sexta-feira, 17 de maio de 2013

ATAVISMO, herança genética


Meu filho, Heitor, nasceu no dia 12/12/12. A cesárea estava marcada para o dia 18/12/12, quando eu estaria com 39 semanas de gestação, mas ele escolheu vir ao mundo no dia 12. Ninguém pode querer mandar no tempo!!! Tudo tem sua hora certa!!!

Antes de completar um mês, o Heitor começou a ter umas crises de choro ao anoitecer. A primeira vez que isso aconteceu, fiquei desesperada, pois ele brigava com o peito, ficava nervoso e achei que eu não tinha leite suficiente, que ele estava com fome.

Na segunda consulta com o pediatra, o Heitor tinha completado um mês e nós relatamos a situação. Era muito estressante e angustiante, pois ele ficava nesse processo por cerca de 3 horas. Eu e meu marido fazíamos um revezamento para tomar banho, jantar. Além do choro, o bebê ficava com a respiração ofegante e os olhos arregalados. Também notamos que ele procurava a luz. O pediatra do Heitor é especialista em recém-nascidos.É um médico extraordinário. Quando chego às consultas, ele diz exatamente o que o bebê começou a fazer. Ensinou-me como pegá-lo na hora do banho, como amamentar, sempre alertando para nunca deixá-lo sozinho no trocador. Chama-o cariosamente de “cara”.

No primeiro mês o Heitor havia engordado 1, 370 quilos, apenas com leite materno. Então não era fome. Ao descrevermos a situação, o pediatra nos falou sobre o Atavismo que é uma herança genética, o ressurgimento das características de um certo ancestral ou ancestrais, após um lapso de tempo que pode ser de várias gerações. No caso do Heitor, era o sentimento de proteção, apreensão, já que os homens, para se protegerem de outros animais, ao anoitecer, subiam em cima das árvores e lá dormiam.

Não há nada comprovado a respeito deste assunto, mas os estudiosos dizem que ele existe. Acredito que muitos pais desconhecem esse tema ou os médicos não falam dessa situação. Já ouvi muitos pais dizendo que o bebê chora muito à noite e na maioria das vezes é tratado como cólica, quando pode ser o atavismo. Completando dois meses, conforme o doutor nos informou, os sintomas desapareceram.

Coincidentemente, no final de semana passado, eu estava comentando sobre essa fase com uma amiga que é dentista e que faz um trabalho especializado com idosos, e ela me disse que alguns idosos também sofrem com o atavismo. Ao anoitecer eles ficam extremamente agitados.

Como as cólicas acontecem no mesmo período, os pais podem ficar confusos, entretanto, com o passar dos dias é muito fácil diferenciar uma cólica do atavismo.

Vocês já ouviram falar disso, mamães?
                                 
TEXTO TIRADO DO BLOG > mae de guri       E O RELATO FOI DO BLOG >  muadie               

2 comentários:

  1. nossa, que interessante!
    nunca tinha ouvido falar nisso..

    beijos :#

    http://maedeumsapeca.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  2. Nunca ouvi falar disso, mais de bebês que choram muito isso sim, mais tmb durante o dia, não só a noite. O meu primeiro filho q hoje tem 30 anos hoje já homem feito e casado chorava demais era um bebê chorão e muito faminto. Já a minha filha era calminha pouco chorava. Não sei nunca ouvi falar neste assunto. seu Davi está uma fofoura! Um beijão nele. te desejo um lindo final de semanas. bjssss

    ResponderExcluir